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  • Watch Online / Diálogos dos Carmelitas (Filme para TV 1984)



    Desc: Diálogos dos Carmelitas: Dirigido por Henry Prokop. Com Heather Begg, Isobel Buchanan, Geoffrey Chard, Paul Ferris. A tímida Blanche de la Force decide retirar-se do mundo e ingressar num convento carmelita. A Madre Superiora informa-lhe que a ordem carmelita não é um refúgio: é dever das freiras guardar a Ordem, e não o contrário. No convento, a alegre Irmã Constança conta a Blanche (para sua consternação) que sonhou que as duas morreriam jovens juntas. A Madre Superiora, que está morrendo, entrega Blanche aos cuidados de Madre Marie. A Madre Superiora falece em grande agonia, gritando em delírio que, apesar dos longos anos de serviço a Deus, Ele a abandonou. Blanche e Madre Marie, que testemunham sua morte, ficam abaladas. Irmã Constance comenta com Blanche que a morte da Madre Superiora parecia indigna dela e especula que ela recebeu a morte errada, como alguém poderia receber o casaco errado em um vestiário. Talvez outra pessoa ache a morte surpreendentemente fácil. Talvez morramos não apenas por nós mesmos, mas uns pelos outros. O irmão de Blanche, o Chevalier de la Force, chega para anunciar que seu pai acha que Blanche deveria se retirar do convento, já que ela não está segura lá (sendo membro da nobreza e do clero). Blanche recusa, dizendo que encontrou a felicidade na ordem carmelita, mas depois admite a Madre Marie que é o medo (ou o próprio medo do medo, como expressa o Cavaleiro) que a impede de partir. O capelão anuncia que foi proibido de pregar (presumivelmente por não ser jurado pela Constituição Civil do Clero). As freiras comentam como o medo governa agora o país e ninguém tem coragem de defender os padres. Irmã Constance pergunta: “Não sobrou nenhum homem para ajudar o país?” “Quando faltam sacerdotes, os mártires são superabundantes”, responde a nova Madre Superiora. Madre Maria diz que as Carmelitas podem salvar a França dando a vida, mas a Madre Superiora a corrige: não é permitido tornar-se mártir voluntariamente; o martírio é um dom de Deus. Um policial anuncia que a Assembleia Legislativa nacionalizou o convento e seus bens e que as freiras devem abandonar seus hábitos. Quando Madre Marie concorda, o oficial zomba dela por estar ansiosa para se vestir como todo mundo. Ela responde que as freiras continuarão a servir, não importa como estejam vestidas. “O povo não precisa de servos”, proclama altivo o oficial. “Não, mas tem grande necessidade de mártires”, responde Madre Marie. “Em tempos como estes, a morte não é nada”, diz ele. “A vida não é nada”, ela responde, “quando é tão degradada”. Na ausência da nova Madre Superiora, Madre Maria propõe que as freiras façam voto de martírio. Contudo, todos devem concordar, ou Madre Marie não insistirá. Uma votação secreta é realizada; há uma voz dissidente. Irmã Constance declara que ela era a dissidente e que mudou de ideia, para que o voto possa prosseguir. Blanche foge do convento e Madre Marie a encontra na biblioteca de seu pai. Seu pai foi guilhotinado e Blanche foi forçada a servir seus ex-servos. As freiras são todas presas e condenadas à morte, mas Madre Marie está ausente (presumivelmente com Blanche) no momento. O capelão diz a Madre Marie que, uma vez que Deus decidiu poupá-la, ela não pode agora tornar-se mártir voluntariamente juntando-se aos outros na prisão. As freiras marcham até o cadafalso cantando Salve Regina. No último minuto, Blanche aparece, para alegria de Constance; mas ao subir no cadafalso, Blanche muda o hino para Deo patri sit gloria (Todos os louvores sejam teus, ó Senhor ressuscitado).